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PERGUNTAS FREQUENTES

  • O que é o coronavírus?
    Os coronavírus pertencem a uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias que podem variar de um resfriado comum a doenças mais graves como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a COVID-19.
  • Quem está mais vulnerável ao coronavírus?
    Pessoas idosas e pessoas com condições médicas pré-existentes (como pressão alta, doenças cardíacas, doenças pulmonares, câncer ou diabetes) estão mais suscetíveis a desenvolver casos mais severos de COVID-19.
  • O COVID-19 é transmitido pelo no ar?
    Não, a transmissão acontece por meio de góticulas de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo, por meio de: Aperto de mãos (principal forma de contágio) - Gotículas de saliva - Espirro Tosse - Catarro - Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.
  • O que devo fazer se tiver sintomas de COVID-19 e quando devo procurar atendimento médico?
    Se você tiver sintomas menores, como tosse leve ou febre leve, geralmente não há necessidade de procurar atendimento médico. Ficar em casa, fazer autoisolamento (conforme as orientações das autoridades nacionais) e monitorar seus sintomas. No entanto, se você mora em uma área com malária ou dengue, é importante não ignorar os sintomas da febre. Procure ajuda médica. Além disso, se tiver tido contato com caso suspeito de coronavírus, mesmo apresentando sintomas leves, fique atento. Ao comparecer ao serviço de saúde, use uma máscara se possível, mantenha pelo menos 1 metro de distância de outras pessoas e não toque nas superfícies com as mãos. Se for uma criança que estiver doente, ajude-a a seguir esta orientação. Procure atendimento médico imediato se tiver dificuldade de respirar ou dor/pressão no peito. Se possível, ligue para o seu médico com antecedência, para que ele possa direcioná-lo para o centro de saúde certo.
  • Existe uma vacina ou medicamento contra COVID-19?
    Até o momento, existem quatro vacinas contra a COVID-19 com autorização para o uso no Brasil pela Anvisa: duas com autorização para uso emergencial (Sinovac/Butantan e Janssen) e duas com registro definitivo (AstraZeneca/Fiocruz e Pfizer/Wyeth). As vacinas das Farmacêuticas AstraZeneca e Sinovac estão em uso desde o início da Campanha Nacional de vacinação contra a COVID-19 no país. Os planos de vacinação, contendo o número de doses, a vacina e grupo prioritários e população-alvo, variam de acordo com as especificidades, alterações de cenário, conforme a necessidade e disponibilidade de vacinas e são informadas e divulgadas, oportunamente, por meio de Informes Técnicos da Campanha Nacional de Imuniação. Até o momento, não há medicamento antiviral específico para prevenir ou tratar a COVID-2019. As pessoas infectadas devem receber cuidados de saúde para aliviar os sintomas. Pessoas com doenças graves devem ser hospitalizadas. A maioria dos pacientes se recupera graças aos cuidados de suporte. Atualmente, estão sendo investigados possíveis tratamentos medicamentosos específicos, com testes através de ensaios clínicos. A vacina reduzir o risco de desenvolver complicaçõe pela COVID-19, mas ainda não está claro seu impacto na infecção pelo vírus. Indivíduos vacinados têm menor risco de complicações, mas é possível que venham a se infectar e transmitir a doença, mesmo que não desenvolvam ou desenvolvam sintomas leves. Então, é necessario, mesmo após a vacinação, que o indivíduo utilize maneiras mais eficazes de proteger a si e aos outros contra a COVID-19, como limpar frequentemente as mãos, cobrir a tosse com a parte interior do cotovelo ou lenço e manter uma distância de pelo menos 1 metro das pessoas que estão tossindo ou espirrando e o uso de máscaras, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde. (Atualizado em 28/outubro/2021)
  • Devo usar uma máscara para me proteger?
    Dados científicos recentes constatam que a transmissão da COVID-19 pode ocorrer mesmo antes do indivíduo apresentar os primeiros sinais e sintomas. Por esse motivo, o Ministério da Saúde passou a recomendar o uso de máscaras faciais para todos. A utilização de máscaras impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente, garantindo uma barreira física que vem auxiliando na mudança de comportamento da população e diminuição de casos. Diante da insuficiência de insumos, foi solicitado aos cidadãos para que produzam a sua própria máscara de tecido, deixando as máscaras profissionais (cirúrgica e N95 ou similares) apenas para os profissionais da saúde. O uso da máscara caseira ajuda na prevenção da COVID-19 desde que associada a outras medidas de prevenção, como: o distanciamento social, o cumprimento da etiqueta respiratória e a higienização das mãos.
  • Posso usar a máscara caseira?
    Caso você opte por confeccionar uma máscara caseira, observe as seguintes recomendações: - Confeccionar a máscara com pelo menos duas camadas de pano, como algodão ou tricoline ou TNT; - Ser individual; - A máscara deve cobrir totalmente boca e nariz e ficar bem ajustada ao rosto. Como usar a máscara caseira: - Lave as mãos com água e sabão, antes de retirar a máscara; - Remova a máscara pelo laço ou nó da parte de trás e evite tocar na parte da frente; - Deixe a máscara de molho por 30 minutos em uma mistura de 1 parte de água sanitárias (2% a 2,5%) com 50 partes de água potável. Por exemplo: 10ml de água sanitária para 500ml de água potável; - Lave a máscara e as mãos com água e sabão. A máscara precisa estar seca para ser utilizada de novo! Após secagem da máscara utilize o com ferro quente e acondicionar em saco plástico. Trocar a máscara sempre que apresentar sujidades ou umidade. Descartar a máscara sempre que apresentar sinais de deterioração ou funcionalidade comprometida. Ao sinal de desgaste da máscara deve ser inutilizada e nova máscara deve ser feita
  • Como podemos proteger aos outros e a nós mesmos se não sabemos quem está infectado?
    Praticar a higiene das mãos e respiratória é importante em TODOS os momentos e é a melhor maneira de proteger aos outros e a si mesma(o). Sempre que possível, mantenha uma distância de pelo menos 1 metro entre você e os outros, principalmente se você estiver ao lado de alguém que tosse ou espirra. Como algumas pessoas infectadas podem não estar ainda apresentando sintomas ou os sintomas podem ser leves, manter uma distância física de todos é uma boa ideia se você estiver em uma área onde a COVID-19 está circulando.

Referências: 

 

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Políticas de Saúde. Perguntas e respostas. Brasília (DF); 2020.  Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/index.php/perguntas-e-respostas. Acessado em: 20 de maio de 2020.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus). Brasília (DF); 2020. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875#perguntas. Acessado em: 20 de maio de 2020.

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